domingo, 1 de julho de 2012

Para Loh.



Hoje pela manhã, assim que despertei lembrei de duas coisas que poderiam se transformar em uma só: aniversário da Loh e também da Marisa Monte. Fiquei impressionada com minha falta de atenção em não ter percebido essa coincidência antes afinal, lá se vão 4 ou 5 anos de amizade. Sinto como se fossem 40. Projeto no futuro uma velhice onde eu possa dizer: Loh, você não sabe o que aconteceu comigo.  Risos embriagados, brindes de sucesso, suporte para os dias difíceis, olhos brilhando ao fitar o encanto. A gente se entende pelo olhar.
Enquanto Marisa cantava no meu fone de ouvido, me peguei pensando no quanto eu me sinto segura ao lembrar que a Loh existe e que, por minha sorte, está presente na minha vida.  Quis poder dar um abraço apertado e beber junto com ela. Quis contar algum caso e ouvir suas impressões astutas. Quis cantar alto alguma música que gostamos e dividir alguma emoção.  Na impossibilidade de concretizar algum desses desejos roguei aos deuses pela felicidade e existência dela. Se ela existir na minha vida por mais trocentos anos já vai me bastar. Se ela estiver feliz, eu também estarei. E se, ainda que caquéticas nos duas estivermos juntas caminhando pelas estradas da vida ao som da Marisa tudo estará bem.


Mel

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